terça-feira, 27 de outubro de 2009

O Pequenino Grão de Areia.

"Um pequenino grão de areia,
Era um eterno sonhador,
Olhando o céu viu uma estrela,
Imaginou coisas de amor.

Passaram anos...longos anos,
Ela no céu e ele no mar,
Dizem que nunca o pobrezinho,
Pode com ela encontrar.

Se houve ou se não houve,
Alguma coisa entre eles dois,
Ninguém pode até hoje afirmar.

Ocerto é que depois...muito depois,
Apareceu a ESTRELA DO MAR !!!!"


Vocês já ouviram falar na história do pequenino grão de areia (ou " a lenda da estrala do mar")? Pois bem, é uma linda história de amor, de sonhos que a gente sonha o tempo todo (até mesmo acordado), de determinação e dedicação, de amizade e companheirismo, dessas que a avó conta prá fazer criança dormir mais feliz!
É por tudo isso e mais um pouco que essa foi a estória escolhida pela Cia. Auê! para dar início a seu trabalho.
Utilizando-se da contação de estórias, elementos cênicos e sonoros, indumentária e o que mais encontrarmos pelo caminho, vamos saltar da tela do computador para esse mundo de gente de verdade!

O Primeiro Passo.
A lenda da Estrela do Mar.

Um pequeno grão de areia sonhador (pois bem sabemos que nesse mundão de areia tem grãosinho de todo jeito, grão alegre, tristonho, tagarela, timido, zangado, hipocondríaco, e o nosso grão sonhador!), certa vez, resolveu olhar para o céu... olhou, olhou.. e foi se apaixonar por uma estrela bem brilhante que habitava aquele chão azul escuro que a gente chama de noite!
Foi paixão a primeira vista! Daquelas paixões que fazem o mundo parar... prá deixar a gente com cara de bobo... e o coração saltidando prá fora do peito!
Mas como pode um grãosinho de areia, tão pequenino em tamanho (embora imenso em seus sonhos), se apaixonar por uma estrela, tão tão distante?
Ora, ora vejam lá... que quem acredita no impossível é porque não sabe imaginar!
Pois nosso grão enfrentou sol e tempestade, pegou carona em calda de cometa, escalou o arco-íris, subiu em castelo de areia, trocou sonhos por idéias e muitas coisas mais!
Até hoje, ninguém sabe bem ao certo, se os dois se encontraram... mas quem tava lá jurou, de pé junto e sem figuinha!... que a estrela do grãosinho viu tudo isso e se encantou... como se fosse estrela cadente, lá pro mar ela se jogou... e o grãosinho sonhador nunca mais foi visto... e que pouco depois do sumisso e da queda da estrelinha.... entre a agua e a areia... surgiu a estrela do mar!
Foi assim que minha mãe me contou... e foi assim que a minha avó contou prá ela... e deve ter sido desse jeitinho também que minha avó ouviu contar!
Passo a história adiante para quem mais quiser saber... e que você conte ao amigo, que vai contar para o vizinho, que certamente irá contar para o irmã, que um dia conta pro filho, que contará para a prima, que logo vai espalhar para a colega... que nunca irá deixar a estória do grão morrer!


Após escolhida a estória, a sua temática e de que pontos tratar, a gente tem que escolher de que jeito é que a gente vai contar!
Tem que tem um cenário bonito... assim, bem colorido, desses de encantar! Vai ter também uma música bacana, que é prá gente poder cantar! Não pode faltar estripulia, brincadeira e fantasia. E depois da estória escolhida, da baunça arrumada, depois de contar a estória, a gente tem que conversar! Para falar do sentiu, do que gostou ou nem muito assim, dos sonhos que a gente também tem... e de tudo o mais que a gente quiser!

E tudo está sendo preparado, o pano velho vai virar mar, alumínio vai ser estrela, lapis de cor, arco íris, feijão cru virou areia.. e mais o que pelo caminho a gente encontrar. Tudo vai virar cenário, personagem, figurino! Alguém bacana vai fotografar... e a gente vai contar tudinho por aqui!

Texto na ponta da língua, só um pouco, prá poder improvisar! Elementos preparados, só faltando organizar. E logo mais tem novidades, é só não deixar de acompanhar!



Cia. Auê!

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

.Quem somos (quem sou!)...


Nascida em 20 de outubro de 1988 na cidade de Ribeirão Preto, interior de São Paulo, Juliana Gomes de Andrade (como foi batizada) veio ao mundo aos berros e remelexos, branquela e gorducha. Veio de mãe formada em Serviço Social, trabalho o qual nunca exerceu! O pai, ex músico (vê se pode!), vem de família italiana e deu a filha dois irmãos caçulas. De família normal (se é que existe alguma família normal!), o gosto pelas artes veio das circunstâncias, dependesse da genética, provavelmente, seria médica ou advogada! Era tímida apesar de tagarela, e foi por causa da timides que em 1998, aos 10 anos, iniciou nas aulas de teatro e dança. Venceu a timides... e (para desespero de seus familiares) gostou tanto do que aprendera que resolveu tomar aquilo por profissão!
Aos 12 anos participou de seus primeiros festivais de dança na cidade de Ribeirão Preto, continuava com o curso de teatro e resolveu aprofundar mais os seus estudos. Começou então a participar de várias oficinas em Ribeirão Preto e região, com professores como Tiche Vianna, Hugo Possolo, Sérgio Rocha, Gilsamara Moura, e grupos como o Fora do Sério, Cia. Pequod e ParaladosanjoS.
Aos 16 anos inicou nas escolas livres "Espaço Santa Elisa" e "TPC", onde estudou por dois anos. Também com essa idade fez curso de cinema onde pode ter contato com a história da 7ª arte, roteirização, produção e parte técnica.
Aos 19 anos mudou-se para São Paulo onde cursou na escola técnica de artes dramáticas "Recriarte". Foi em São Paulo também que descobriu a 'arte-educação', através de um estágio na Cia. de Engenharia de Transito de São Paulo e cursos com alunos do T.O (projeto idealizado por Augusto Boal) do Rio de Janeiro.
Participou como atriz de 11 peças teatrais ao longo desses anos, além de vários festivais de dança, performances diversas, trabalhou como iluminadora e sonoplasta do grupo circense "Zé Brasil", assistente de direção artística do curta metragem "O que é isso?", divulgação do lançamento do filme "Camp Rock" na Disney Channel, já deu aula de dança e de teatro, escreveu uma peça infantil, animou festas, costurou figurino, trocou frauda de criança e pagou (quase) todas as suas contas!
Ela é atriz, bailarina, contadora de estórias, professora de teatro, recreadora, aspirante a fotógrafa, poeta, tem noções de canto, sapateia, joga malabares e ainda arrisca tocar alfaia e balançar um xequerê nas horas vagas. É filha, neta, bisneta!, irmã mais velha, prima, sobrinha, tia coruja, amiga, namorada apaixonada, aluna dedicada, São Paulina, devota de São Jorge, supersticiosa e apreciadora de boa música.
Tem em seus planos cursar faculdade de Artes Cênicas ou estudar na Escola de Artes Dramáticas da USP, estudar canto, concluir seus projetos de contação de estórias, oficinas e grupos independentes (sonho que tem desde que iniciou no teatro), deseja também fazer um sólido estudo sobre cultura popular desde suas raízes até os dias de hoje, quer visitar um monte de lugares, participar de um musical, fazer cinema, morar um tempo numa tribo indigena e também em Nova York, quer trabalhar com várias pessoas (muito boas) do teatro paulistano e quer muito mesmo ter tempo de vida suficiente para conseguir fazer tudo isso!
Criou essa cia. desacompanhada, está preparando um trabalho bem batuta prá estreiar e vai fazer arte nesse mundo de "meu deus".

Com a benção do nosso padim padim ciço, oxalá, evohé, e até inté!!!

sábado, 28 de fevereiro de 2009

Você tem sede de quê?


A Cia. Auê! surge por causa da SEDE!! Sede de cultura.. de arte.. de fazer cultural!
Composta de apenas um elemento (por enquanto?), essa que vos escreve!, a proposta desta Cia. ainda desacompanhada é produzir cultura, arte, brincadeira, bagunça organizada!
A proposta é fazer uma micelânea cultural, misturando teatro, contação de história, poesia, música, dança, circo; para as ruas, escolas, palcos, ou onde o "povo estiver".
Bebendo da cultura popular, folclore, danças e ritmos de vários povos, a Cia. deseja levar a população espetáculos repletos de ludicidade e delicadeza, que façam pensar e brilhar os olhos... sempre contando com o diálogo, o jogo, direto entre ator-platéia.
Por que de "experimentação"?
A Cia. acredita em um trabalho que "circula", ou seja, que não tem um ponto final, que não está PRONTO nunca. Sempre se está 'experimentando', sempre estudando e pesquisando novas maneiras de se levar arte e cultura a população e ao próprio artista que bebe de sua própria fonte criadora.
Também é de experimentação pois a pesquisa da Cia. deseja ir além do "purismo"! Não se trata de uma cia. de teatro, pois não se deseja fazer apenas teatro; tão menos é de dança, ou música, ou contação de história. Se quer misturar, conhecer, descobrir, criar, EXPERIMENTAR! É nisso que a Cia. Auê! acredita, e é nessa toada que vamos seguindo.. para frente.. sempre!
Nos vemos em breve!
Juliana Andrade - Cia. Auê! de Experimentação.